quarta-feira, 9 de junho de 2010

Uns versinhos para um colega

Eu olho para você, você parece um sonho
Um sonho para mim tão real
Eu olho para ti e em meu coração o ponho
Você parece um delírio, uma loucura
Uma alucinação, um pecado capital
Eu olho-te e assim eu me amedronto
Meu maior tesouro, o meu amigo
Assemelha-se a um selvagem animal
Determinado, solitário e corajoso
Um coração maravilhoso, longe do perigo
Compainha extasiática, viciante, fatal
Eterno Gladiador, sempre disposto a lutar. . .

. . .Versos dedicados ao meu amigo A

Perdão Cavalheiro

Senhor, como ousa se aproximar?
Não sabes o que você me causa
Minha alma grita demais
Manda você sumir daqui
Perdoe-me cavalheiro
Zomba de meu sentimento por você?
O meu amor é sua doença
Vejo que isso lhe dá prazer
Necessito tanto de sua presença
Pardoe-me cavalheiro
Apaixonada, correndo na chuva
Tentando arrancar de mim um sentimento
Tão forte quanto o sol e a lua
O que eu fiz para merecer esse tormento?
Perdoe-me senhor
Perdoe-me por agir assim
Brincando de me iludir
Isso é por você não por mim
Vá logo, ela já está por vir
Perdoe-me cavalheiro,
Tenho pressa para ir
POr mais que eu te ame
Você não vai me entender
Por favor feche a porta ao sair

sábado, 17 de abril de 2010

Denny

- Yuri, meu amigo! O que te deixa tão fraco neste momento? Você que sempre foi tão forte! – disse Homer, o dono do bar
- Uma mulher, meu amigo, uma mulher!
- Devia ser muito bonita ela, para deixar você assim! – disse um homem que estava sentado ao meu lado
- E era! Não sabe como era!
- Adoraria ouvir a história de vocês! – disse Homer
- É meio longa!
- Não tem problema! Eu sei que sou velho, mas nem tanto para morrer agora!
- Detalhadamente, por favor! – disse o homem
Então eu comecei a contar.
“- Mas que droga! Mais um táxi que eu dou sinal e não para! Quer saber, eu vou para casa andando mesmo! – eu disse
Foi na semana passada, no dia 5. Eu fui andando, meu carro estava na revisão. Cheguei à esquina da Rua 126 e a vi. Ela estava à beira da morte. Tadinha, toda ensangüentada, com seu vestido rasgado, não pude deixá-la morrer. Era muito bonita, com seus cabelos loiros cacheados compridos e seu corpo invejável. Eu a segurei no colo, com ela ainda desacordada. Chamei uma ambulância imediatamente. Tentava acordá-la, eu a sacudi até que seus olhos se abriram.
- Frio muito frio! – ela gaguejava
Eu a cobri com o meu casaco e tentava mantê-la acordada. Ela não parava de tremer e então eu a abracei. A ambulância chegou e em poucos minutos estávamos a caminho do hospital. Os médicos trataram dela em poucas horas. Devia ser umas 2 da manhã quando eles me deixaram vê-la. Estava dormindo. Sentei-me ao seu lado e segurei sua mão. Ela estava começando a reagir. A enfermeira pediu para eu sair para poderem pegar informações do que havia acontecido com ela. Sentei-me na sala de espera e dormi. Acordei já era de manhã, quando a enfermeira me chamou para vê-la. Entrei no quarto e me sentei:
- Você está bem?
- Sim. – ela disse bem devagar
- Como é o seu nome?
- Denny.
- Denny, eu sou Yuri, preciso que me conte o que aconteceu com você!
Mas ela virou a cabeça e se negou a dizer.
- Denny, por favor, me conte.
- Fui convidada para uma festa. Meus amigos e eu começamos a beber. – neste instante ela começou a chorar - As pessoas começaram a sair, mas eu ainda continuava lá, um deles disse para eu ir com ele comprar mais cervejas, quando eu entrei no carro, ele me levou à outro lugar. Ele me pegou à força. . . – Havia partes em que ela preferia não comentar – Foi horrível!
- Não precisa continuar! Onde você mora?
- Muito longe! Eu e estes amigos estávamos de viagem, tudo o que é meu está com eles, documentos, dinheiro, passagens, tudo!
- Eu sinto muito! – neste instante peguei sua mão – Pode contar comigo para o que precisar!
- Obrigada!
- Não tenho muito dinheiro, mas eu vou pagar as despesas do hospital. Logo arrumo um lugar para você ficar!
Ficamos ali algum tempo conversando, em pleno sábado, em uma manhã de chuva. Ela me contava quem era de onde veio Ela era um pouco nova, com seus 22, mas mesmo assim era madura, firme e forte ali para o que precisasse. Desmarquei tudo o que eu tinha para fazer para ficar com aquela menina. Logo ela teve alta, compramos algumas roupas e eu a levei para um hotel perto de casa. Não sei o que houve, mas ela me ligou no meio da noite, pediu para eu ir buscá-la. Eu paguei o que devia e voltei com ela para casa. Não sei como, mas aquela menina me alegrava. Ela era para mim tão especial de uma forma. Ela insistia para que eu a deixasse dormir no sofá, disse que não era para eu me incomodar. Sempre tão gentil. Eu fui até a cozinha pegar algo para podermos beber, e quando eu voltei, ela estava sentada no sofá cochilando.
Eu a peguei no colo e a pus na minha cama. A observei por alguns minutos, me aproximei, pensei em dar-lhe um beijo, mas me limitei a dizer:
- Você é tão linda!”
- E por que não beijou? – disse Homer
- Deixe o cara terminar! – disse outro homem que estava se aproximando
“Quando iria beijá-la pensei comigo:
“Não! O que você está fazendo, Yuri?! Virou um maníaco agora?”.
Como eu queria um beijo dela. Era inevitável, mas eu resisti à tentação. Eu andei um pouco até a porta do quarto e disse:
- Talvez fosse isso o que levou o outro cara a fazer o que fez!
Fui até a sala e me joguei no sofá. Quando acordei, a casa estava toda arrumada e ela estava passando café. Olhei no relógio, devia ser umas 8 horas mais ou menos. Tomei um banho e fui até a cozinha. Ela estava me olhando:
- Bom dia! –ela disse
Eu a observei um pouco e disse:
- Fala sério, é domingo, você não dorme não?
- O café está na mesa!
- Muito obrigado, não precisava! – peguei uma xícara e realmente o café estava realmente ótimo – Precisava sim!
Eu ia trabalhar e minha casa estava toda em ordem. Eu quase perdi meu emprego por passar tantas horas pensando naquela menina que me esquecia de fazer o meu trabalho. Isso era o que mais me irritava! Eu odiava o fato de que ela não saía da minha mente, mas quando eu chegava perto dela, eu ficava sem reação:
- Denny, posso falar com você? Denny ta a fim de sair qualquer hora? – eu passava horas ensaiando o que eu iria dizer, mas nada saía
No fim de semana, quando eu cheguei em casa, eu estava decidido, eu iria falar com ela, cheguei tão alegre, até eu chegar na porta do prédio e ver uma viatura policial na minha porta. Subi correndo, mas fui recebido por um abraço, um abraço de felicidade.
- Não vai acreditar, eles acharam meus documentos! Agora posso ir para casa!
Eu me remoí de ódio por dentro. E estava feliz porque ela achou o que perdeu, mas estava muito mais chateado, por não tê-la comigo. Estava quase feliz por terem feito o que fizeram com ela. Sempre fui muito egoísta, concordo, mas por mais que eu desejasse que ela ficasse comigo para sempre, queria que ela fosse feliz acima de tudo.
O policial pediu licença e foi embora. Ela percebeu que uma lágrima caiu do meu olho e não hesitou em dizer:
- É assim, Yuri? Já acabou de descobrir que eu vou embora e agora vai dar graças a Deus por ter ido!
Eu parei por um pouco, estava distraído, quando tomei a consciência:
- O que foi?
- Já não vê a hora de eu sumir daqui! – Denny era meio brincalhona e modesta
- Não, imagina! Impossível – eu disse
Depois de alguns segundos, quando ela saiu da sala eu disse pensando alto, bem baixinho:
- Teria você para sempre, se um dia eu pudesse!
Ela escutou e perguntou:
- O que você disse?!
- Nada!
- Não, me diga. O que você disse?
- Eu não disse nada! Você deve ter ouvido demais! – e me afastei um pouco dela
- Eu não estou não!
Eu me afastei um pouco e dei as costas para ela, quando ela puxou minha manga e me virou. Ela viu que eu estava chorando. Denny ficou assustada:
- O que aconteceu?
- Nada!
- Então por que está chorando? – havia um lado sensível dela que eu não conhecia
- Estou feliz por você, só isso!
Ela voltou a arrumar as malas, mas não engoliu esta história direito. Eu fui até o quarto, pensei em falar, mas preferi não falar, fiquei com medo de assustá-la.
- Que horas você vai?
- Amanhã, bem cedo! Conta-me uma coisa, Yuri.
- Sim?
- Você não estava chorando por mim na sala, não é?
- Posso ser sincero? Era exatamente ao contrário! – e ela se confundiu
- Como assim?
Eu cheguei bem perto dela:
- Não queria que fosse embora!
- Por quê você não queria que eu fosse embora?
Neste instante, eu a beijei. Foi um beijo tão bom, tão doce, parecia que eu esperei a minha vida toda por isso. Eu segurei a cintura dela e a aproximei de mim, o tempo parou naquele momento”
- E depois ela lhe deu um tapa na cara! – disse Homer, mas desta vez os homens não riram da piada
- Deixe o cara terminar, Homer! – disse mais um homem
- Pior que não, ela não interrompeu!
“Então depois do beijo, percebi que ela começou a chorar:
- Então é isso?!
- É – não disse mais nada, estávamos juntos há uma semana, talvez ela pensou que isso era pouco tempo demais para definir se eu sentia algo por ela de verdade ou então devia ter alguém esperando por ela
- E depois??! – disse Homer
- Depois eu nunca mais a vi!
Uma chuva de aplausos começou. Eu olhei para trás do balcão e vi que todos no bar estavam me escutando. Fiquei meio constrangido por contar isso em público, sem saber, olhando apenas para o fundo do meu copo
- E onde ela está agora?
- Não sei! Já faz alguns dias que isso aconteceu! Deve ter arrumado alguém, colocado a vida dela em ordem, não me importa mais!
Eu saí do bar e fui para casa. Quando abri a porta fui recebido com um beijo. Um beijo longo e molhado, delicioso, sua mão deslizava sobre meu rosto e as minhas sobre sua cintura. Era tudo o que eu queria neste mundo.
- Denny, é você? – eu disse
Ela apenas respondeu com um sorriso, foi o suficiente. Tudo tão bom. . .
O despertador tocou. Eu me levantei e vi que estava na hora de trabalhar. Estava extremamente irritado por ser um sonho, queria tanto que fosse real. . . Queria desabafar para um amigo, mas como eu iria virar e dizer: estou apaixonado por alguém. Alguém que eu sonhei. Levantei com um péssimo humor. Fui trabalhar com um falso sorriso no rosto. Voltei para casa desanimado cantando uma música triste. Parei na porta do apartamento, fui por as mãos no bolso para pegar as chaves. E pensei a concluir: Ela era um anjo, um anjo sem as asas mas mesmo assim não deixa de ser um anjo. Não um anjo qualquer, mas o mais belo deles. Simplesmente Denny.

DEDICADA À MINHA AMIGA QUE ACHO ELA ALGUÉM MUITO ESPECIAL E A AMO MUITO

O amor no Séc XXI

Hoje em dia o que podemos chamar de amor? Nos dias de hoje amor é uma poeira ao vento que se vai ccom a frieza das pessoas. Por exemplo, um homem hoje dizer: estou apaixonado, é motivo de chacota para os que estão ao seu redor. Atualmente é algo mais ou menos assim: eu estou a fim de uma mina. O desresoeito de hoje em dia torna as pessoas cada vez mais ocas em relação a isso. A bendita frase:eu te amo é tão comum que é impossível de dizer se é verdadeiro ou não. É simples você chegar em alguém e dizer eu te amo, em frases, tão comum que você se pergunta se é real. Se o amor fosse levado a sério mesmo, ele não se secaria ao passar dos anos no casamento.
Seja o que essa droga for, ainda há pessoas que realmente sabem o que é amar. Uma salva de palmas para elas. Que permaneçam assim para sempre.